terça-feira, 12 de junho de 2012

GOSTAR DE LER


GOSTAR DE LER

16 projetos que incentivam a leitura



Além de soltar a imaginação, a leitura constante melhora o vocabulário das crianças e a escrita



24/05/2012 15:03
Texto Lígia Menezes e Iana Chan

Foto: Divulgação

O Projeto Contadores de Histórias em Hospitais, do Instituto História Viva, leva alegria e arte aos pacientes


Os livros não deveriam fazer parte da vida das crianças apenas no período escolar e, sim, acompanhá-las por toda a vida. Afinal, com eles, aprende-se cultura, exercita-se a imaginação e expande-se o vocabulário. Felizmente, alguns educadores já se deram conta disso e desenvolveram projetos para incentivar a leitura nos pequenos.

Um bom exemplo são as oito iniciativas desenvolvidos há 14 anos pelo Projetos de Leitura, grupo sem fins lucrativos que se mantém por meio de patrocínios e atua na Grande São Paulo. Elas vão desde contação de histórias a caravanas de venda de livros a R$ 2.

"A ideia é, por meio de textos agradáveis, criar o prazer da leitura de forma que o livro faça parte da vida do aluno não só durante as aulas. Em um de nossos projetos, por exemplo, participam anualmente 300 escolas, beneficiando cerca de 50 mil alunos", conta Laé de Souza, coordenador do Grupo.

Incentivos como estes são bem-vindos e já mostram resultados positivos, se compararmos hoje com doze anos atrás. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Ibope e encomendada pelo Instituto Pro Livro (IPL), houve crescimento do índice de leitura no Brasil entre a população com mais de 15 anos - de 26 milhões de leitores em 2000, que liam por ano 1,8 livros cada, para 71,9 milhões, com 3,1 livros por ano por pessoa, em 2011.

Dê o exemplo!
O exemplo e o gosto pela leitura precisam vir dos pais e familiares. Para se ter ideia, 87% dos considerados não-leitores nunca foram presenteados com livros na infância e 63% deles nunca viram a mãe lendo - a porcentagem vai para 68% quando se trata do exemplo paterno. (Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada em 2011).

A leitura incentiva prática escrita
Outra vantagem da leitura é a melhora na produção escrita. "Tenho contato com algumas mães que compartilham comigo os avanços dos filhos nessa área. A qualidade da estrutura oral do texto dos alunos é facilmente percebida", relata Milene França, organizadora do Projeto Livro vai, livro vem, eu leio e você também, realizado na E.M.E.I. F. Valter Aliberti Júnior, em Itapetininga. Nele, há rodas de leituras, que apresentam nas crianças novos elementos e conteúdos relacionados à literatura.


Teste: você ensina seu filho a gostar de ler?



Michele Julio Costa de Morais.

O mega-arquivo do Google

O google drive, serviço de armazenamento de arquivos da gigante norte-americana, foi lançado na semana passada, após anos de especulações e desmentidos. Esse mesmo período foi usado por competidores para criar serviços muito bons, como os oferecidos pelo Dropbox ou pelo Box. Mas o Google chega com algumas funções atraentes.

Os primeiros 5 gigabytes de armazenagem são gratuitos. A próxima banda de capacidade é de 25 gigabytes, mas são cobrados 2,5 dólares mensais por ela. É possível adquirir até 16 terabytes de espaço, mas é difícil imaginar quem teria tanta coisa a guardar nas nuvens.

Qualquer usuário de conta no Google possui um drive à espera. E os que usam o Google Docs logo terão o serviço convertido. É possível guardar documentos, fotos e vídeos. Cada arquivo pode ser compartilhado, além de postado para o Google Plus, a rede social da empresa.

Um jeito de facilitar a adoção é criar aplicativos específicos para cada plataforma. Existem versões para Windows e Mac OS, além do sistema Android para smartphones e tablets. Com elas é possível ter o Google Drive como mais uma pasta no computador. E assim a transferência de arquivos para o serviço é tão simples quanto arrastar documentos entre pastas.


O interessante é o que o Google traz em termos de buscas nos arquivos armazenados. Imagens que possuem linhas de texto, como a foto de uma capa de livro, têm as palavras identificadas por reconhecimento automático de caracteres, que podem ser buscadas. A foto de um documento tirada com um celular pode ser convertida em outro documento a ser editado. Além disso, o sistema também é capaz de reconhecer o que foi fotografado. E busca montanhas ao fundo ou características geográficas identificáveis, de modo que as imagens também podem ser buscadas dessa maneira.

Mais do que uma utilidade para o usuário final, toda essa bisbilhotagem virtual nos arquivos guardados no drive também ajuda o Google a vender anúncios, que é o seu principal negócio. Seus algoritmos analisam usuários e seus hábitos, mesmo que de forma anônima. E os dados são vendidos a anunciantes interessados. Quanto mais usuários optarem por utilizar o drive, mais a empresa aumenta essa capacidade de análise. Os milhões que usam o Google Docs já compõem essa equação.



O escândalo político que tomou a China nas últimas semanas suscitou uma resposta forte das autoridades daquele país no âmbito virtual. Bo Xilai, visto como estrela em ascensão no Partido Comunista Chinês, teve a sua carreira interrompida por supostamente obstruir investigações sobre a participação de sua mulher em um assassinato.

Grande parte das informações sobre o caso era compartilhada pela Sina Weibo, clone doméstico do Twitter. Na terça-feira, vários usuários tiveram suas contas apagadas, entre eles Li Delin, jornalista da revista Capital Week que tinha escrito sobre boatos de um possível golpe em Pequim. Delin também foi preso pelas autoridades chinesas.

Fica assim o aviso aos usuários da Sina Weibo, onde o debate não é tão livre ou tão pouco restrito, como imaginavam.




Tatiane Batista

Facebook estreia na bolsa com alta inferior a 1% nas ações

Precedida por uma febre midiática, a entrada do Facebook na bolsa de valores converteu-se na segunda maior operação deste tipo na história do mercado acionário americano, com captação de 16,02 bilhões de dólares. Por outro lado, as ações da rede social não tiveram grande valorização como esperado e sofreram com forte oscilação, também influenciada pela alta demanda.

Ao fim do pregão, as ações do Facebook ficaram em 38,23 dólares, apenas 0,6% acima do preço inicial de oferta pública de 38 dólares. Durante o dia, no entanto, as ações chegaram a valer mais de 42 dólares.

Segundo o diário norte-americano The New York Times, as causas da queda são incertas, mas problemas técnicos podem levado a algumas vendas em pânico. O grupo Nasdaq OMX postou uma série de atualizações de status de mercado durante o dia, avisando que algumas mensagens de execução de comércio de ações haviam sofrido atrasos.

O jovem diretor-executivo e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, de 28 anos, acionou a campainha de abertura da bolsa eletrônica americana Nasdaq à distância, da Califórnia, às 13h30 (10h30 de Brasília) nesta sexta-feira 18, marcando a entrada de sua empresa no mercado acionário.

Leia mais:
‘A Internet nunca esteve tão ameaçada’, diz co-fundador do Google
Em tempos de internet, censura nas ruas é inócua
Mulheres ricas. De verdade

Em Nova York, uma enorme bandeira azul, cor tradicional do Facebook, foi colocada no edifício da Nasdaq em plena Times Square, com algumas palavras professadas por Zuckerberg: “Por um mundo mais aberto e conectado”, e sua assinatura.

Mais de 421 milhões de ações do Facebook foram postas no mercado, a 38 dólares, gerando um valor de mercado 104 bilhões de dólares. Para efeito de comparação, o Google passou a valer 23 bilhões de dólares em sua estreia na bolsa, em 2004, mesmo ano em que o Facebook nasceu como um projeto em um dormitório estudantil da Universidade de Harvard.

Para Gerard Hoberg, economista da Universidade de Maryland, alguns compradores estão entusiasmados e outros, principalmente os profissionais da bolsa, demonstram certo ceticismo. “Os profissionais em contato direto com as cifras por trás do Facebook têm mais dúvidas e isso está esfriando essa euforia”, disse Hoberg.

Alguns analistas são cautelosos quanto à valorização da empresa, uma vez que sua capitalização esperada em bolsa representa mais de 60 vezes o lucro esperado para este ano e 40 vezes mais que o esperado para 2013.

Em média, as ações do Nasdaq e da Bolsa de Nova York – onde serão negociadas as ações do Facebook sobre o símbolo FB – têm uma valorização que representa cerca de 20 vezes o lucro da empresa. O coeficiente de capitalização dos resultados do Google – competidor direto do Facebook – é de 18,5.

Além disso, a explosão do uso da internet móvel é um desafio para a mais nova empresa em bolsa, que deve tentar ampliar seus ganhos através de sua presença nas pequenas telas dos telefones móveis e tablets.

O Facebook, que gera a maior parte de seu capital através da publicidade, afirma que mais da metade – 488 milhões – de seus 901 milhões de usuários acessam seus serviços através de um telefone móvel ou um tablet. Destes, 83 milhões utilizam apenas dispositivos móveis no lugar de computadores.

Apesar de 82% da renda vir de anúncios publicitários, o Facebook reconhece que a participação dos aparelhos móveis nesse ganho ainda é pequena.

No IPO, Zuckerberg só vendeu as ações que lhe permitissem pagar seus impostos, ou seja, 1,150 bilhão de dólares em títulos, conservando sua participação de 18,4% na companhia e de 55,8% do direito de voto.

Medido em ações ordinárias (ao público), é a segunda maior entrada em bolsa de uma empresa americana. Em 2008, a empresa Visa arrecadou 17,9 bilhões de dólares em sua entrada no mercado.





Tatiane Batista

Letra feia é um problema?



CALIGRAFIA

Letra feia é um problema?



Por que algumas crianças têm letra “bonita” enquanto outras parecem ter dificuldade para desenhar as palavras?

Se seu filho está no Ensino Fundamental e não consegue fazer aquele traçado redondinho e perfeito das letras, não se alarme: ter letra bonita não é o essencial. Segundo os especialistas no assunto, a questão principal não é a beleza da letra. O importante é ajudá-lo a se exercitar para ter uma letra legível, para que ele possa efetivamente se comunicar por meio da escrita. "O cuidado precisa ser em ajudar a criança a ter uma letra legível, que possa ser compreendida por diferentes leitores, dentro e fora da sala de aula", diz Andrea Luize, coordenadora de núcleos de alfabetização da Escola da Vila, de São Paulo.

Uma letra legível se conquista com a prática, ressalta a neurocientista Elvira Souza Lima. "A letra da criança precisa ser compreensível para que ela e os outros leiam. E isso só se consegue com treino. A criança que desenha muito dos 3 aos 6 anos geralmente consegue educar melhor o movimento", afirma Elvira, que é doutora em Ciências da Educação pela Universidade de Sorbonne, em Paris.

Além de desenhar, exercícios de traçado e cópias de texto também ajudam a desenvolver os movimentos da mão. E para quem acha que a letra cursiva está ultrapassada por causa do uso cada vez mais freqüente da digitação e do computador, vale explicar: esse tipo de letra tem funções que vão além da comunicação escrita. A letra cursiva ajuda a criança a entender a divisão entre as palavras, a exercitar a memória e também a desenvolver habilidades para outras atividades, como o desenho de mapas e de gráficos.



Michele Julio Costa de Morais.



03/04/2012 11:13
Texto Adriana Carvalho

terça-feira, 29 de maio de 2012

Como ensinar a seu filho que ler é um prazer.


LITERATURA

Como ensinar a seu filho que ler é um prazer



Dicas para incentivar seu filho a ler todos os dias e, assim, ter amor pelos livros



05/07/2010 14:52
Texto Redação Educar


Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).

A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.

Quem é acostumado à leitura desde bebezinho se torna muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos. Parece exagero? Nos Estados Unidos, por exemplo, a Fundação Nacional de Leitura Infantil (National Children's Reading Foundation) garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivale a 50 mil dólares a mais na sua futura renda.

Então, o que está esperando? Veja nossas recomendações e estimule seu filho a embarcar na aventura que só o bom leitor conhece. Você pode encontrar boas dicas de livros em nossa biblioteca básica de leitura!


Michele julio Costa de Morais.


1 O que é desenvolvido na criança através da leitura?

2 Quem deve oferecer a leitura a criança?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Análise do Livro “As Tecnologias da Inteligência” de Pierre Lévy

Pierre Lévy é um filósofo judeu que se tornou especialista na teoria da inteligência coletiva e precursor da Cibercultura, sendo um dos primeiros a discutir temas como a Wikipédia. No seu Primeiro livro, “As Tecnologias da Inteligência” lançado em 1992, Lévy disserta sobre diversos conceitos, desde o surgimento de um novo formato textual, o Hipertexto, discutindo sua definição e os modos como é empregado, além do impacto social que o computador e suas tecnologias inteligentes causaram na sociedade, até assuntos mais complexos como a Ecologia Cognitiva e o Coletivo Inteligente.


Tatiana Rosa

Tatuador implanta parafusos com ímãs no pulso para usar iPod Nano como relógio

O tatuador americano Dave Hurban, 21, implantou parafusos em seu pulso com ímãs para utilizar um iPod Nano como relógio. “Eu simplesmente inventei um relógio sem pulseira”, disse ele em reportagem da agência de notícias “Reuters”. Em um vídeo postado no YouTube, o tatuador mostra todo o processo de como ele fez a incisão dos parafusos em seu próprio pulso. O iDermal, como ele chamou sua “invenção”, ganhou tanta repercussão que o vídeo já foi visto por mais de um milhão de pessoas. “É mais simples do que parece”, diz ele durante o vídeo. Apesar de o assunto ter virado noticia na semana passada, o vídeo foi postado em dezembro de 2012. Segundo o tatuador, a repercussão veio em função de uma convenção de tatuadores que ocorreu na semana passada em Baltimore, nos Estados Unidos. “Eu devo ter falado com umas 400 pessoas durante o evento”, disse ele. “Todas as pessoas que viram o relógio ficaram assombrados [com a adaptação feita pelo tatuador.” Tatiane batista